domingo, 4 de março de 2012

História do Dudu - já adotado

Dudu na caminha que ganhou da Magda (uma grande amiga)

Bem, o meu encontro com o Dudu, nome dado pela Érica, que é a nova mãe dele, começou assim: trabalho em uma repartição pública, onde de vez em quando aparece um gato. O povo lá, infelizmente não é muito fã dos felinos. E ao chegar um dia no trabalho, lá está uma coisa linda, branca, olhos azuis, mas arisco. Eu como ando com ração dentro do carro, mesmo a contra gosto do chefe, fui alimentando o fofinho. Até que depois de algumas semanas ele ficou meu amigo. Chegou perto com aqueles olhos, que além de azuis lindos, tinham aquele ar de carente. Era eu chegar, e lá vinha ele se enroscar nas minhas pernas. Daí o povo que não é gosta muito de gatos, me pediu que eu o levasse, ou ele iria "sumir de lá". Eu já tava pra lá de apaixonada!!!  E foi quando cheguei perto dele, e ele se jogou no chão, e colocou aquela barriga pra cima, eu que já estava apaixonada, fiquei maluca. No dia em que fui buscá-lo havia chovido muito, ele tinha brigado com outro gato, mas foi só eu parar o carro, chamar ele, que estava escondido em meio a uns pneus, e ele veio, todo sujo de lama, quase preto. Peguei ele no colo, coloquei ele na caixa de transporte e trouxe aqui pra casa. Ele tava com uma sarninha na orelha, foi pra veterinária, e ficou isolado no banheirinho daqui de casa. Tava louca pra ficar com ele, pq seria o meu gato. Até meu marido, que não gostava de animais até me conhecer, achou ele lindo, e se encantou com o olhar dele, que tinha algo especial. Ele ficava um tempão deitado no meu colo, me olhando profundamente nos olhos. Sintonia perfeita!! . Mas a Lolla minha gata de 2 anos, que nunca foi de estranhar nenhum outro gato, estranhou muito ele, e o danado aprendeu a abrir a porta do quartinho que ele ficava, e eles ficavam rosnando um para o outro. E pra piorar, o Dudu não gostou da minha cadela. Mas, muito a contra-gosto achei uma adotante tão louca por gatos quanto eu. Ligo sempre pra saber do danado, que é o dono da casa, e dono do coração da Érica, que o adotou e o trata com todo amor que ele merece. Mas confesso que quando fui levá-lo a casa da nova mãe dele, chorei ao deixá-lo. Nunca vou esquecer aquela sintonia de olhares, entre ele e eu. Ai ai!! Haja coração pra suportar tantas chegadas e partidas.

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